tracker
My Shows
News on your favorite shows, specials & more!
Home For You Chat My Shows (beta) Register/Login Games Grosses

JECA – UM POVO AINDA HÁ DE VINGAR (Jeca – A People Yet to Rise): A Musical Journey Through Gilberto Gil’s Refazenda Album

By Claudio Erlichman. The production runs from October 24th trough November 23rd, at Teatro Anchieta do SESC Consolação.

By: Oct. 28, 2025
JECA – UM POVO AINDA HÁ DE VINGAR (Jeca – A People Yet to Rise): A Musical Journey Through Gilberto Gil’s Refazenda Album  Image

São Paulo, Brazil  —  Fifty years after the release of Refazenda, Gilberto Gil’s seminal album that redefined Brazilian popular music, São Paulo’s Grupo 59 de Teatro pays homage to this landmark work with the original musical Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar (Jeca – A People Yet to Rise). The production premieres at Sesc Consolação’s Teatro Anchieta on October 24, running through November 23, with performances Thursday to Saturday at 8 p.m. and Sundays and holidays at 6 p.m.

Directed by Kleber Montanheiro, with text by Lucas Moura da Conceição and poetic interludes by Marcelino Freire, the show reimagines the world of Refazenda on stage—its landscapes, its songs, and its spirit of return. As in the album, the protagonist Jeca revisits his homeland, reliving encounters with his parents, his first love, and the old avocado tree that witnessed his life. The journey is lyrical, circular, and deeply Brazilian: a meditation on belonging, identity, and the enduring bond between people and land.

JECA – UM POVO AINDA HÁ DE VINGAR (Jeca – A People Yet to Rise): A Musical Journey Through Gilberto Gil’s Refazenda Album  ImageStructured as a cyclical ritual rather than a linear narrative, Jeca unfolds in movements that echo the seasons of life. The staging reflects this spiral form: at its center stands a circular platform representing the avocado tree—a living symbol of Jeca’s roots and of time itself. Around it, wooden crates evoke rural markets, filled not only with fruits and records but with memories, prayers, and songs.

More than a tribute concert, Jeca is a theatrical meditation on Brazil itself—its contradictions, its beauty, and its ongoing struggle for self-definition. With its blend of ritual, song, and storytelling, Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar is more than a show—it’s an act of remembrance and resistance, a hymn to a people who, despite hardship and oblivion, insist on blooming.

JECA – UM POVO AINDA HÁ DE VINGAR (Jeca – A People Yet to Rise): A Musical Journey Through Gilberto Gil’s Refazenda Album  Image
Jeca follows the journey of emancipation of a man
of the people through his connection with his roots.
(Felipe Gomes Moreira and Fernando Vicente).
photo by Gustavo Mendes.

O Grupo 59 de Teatro apresenta um novo musical poético e poderoso inspirado na obra-prima de 1975 de Gilberto Gil, celebrando as raízes, a memória e o renascimento do Brasil.

Cinquenta anos após o lançamento de Refazenda — o álbum seminal de Gilberto Gil que redefiniu a música popular brasileira — o Grupo 59 de Teatro, de São Paulo, presta homenagem a essa obra marcante com o musical original Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar. A produção estreia no Teatro Anchieta do Sesc Consolação, no dia 24 de outubro, e segue em cartaz até 23 de novembro, com apresentações de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos e feriados, às 18h.

JECA – UM POVO AINDA HÁ DE VINGAR (Jeca – A People Yet to Rise): A Musical Journey Through Gilberto Gil’s Refazenda Album  Image
Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar,
is musical loosely inspired by the album Refazenda,
released by Gilberto Gil in 1975.
​​

Dirigido por Kleber Montanheiro, com texto de Lucas Moura da Conceição e interlúdios poéticos de Marcelino Freire, o espetáculo recria no palco o universo de Refazenda — suas paisagens, suas canções e seu espírito de retorno. Assim como no álbum, o protagonista Jeca revisita sua terra natal, revivendo encontros com seus pais, seu primeiro amor e o velho abacateiro que testemunhou sua vida. A jornada é lírica, circular e profundamente brasileira: uma meditação sobre pertencimento, identidade e o laço duradouro entre o homem e a terra.

Estruturado como um ritual cíclico, e não como uma narrativa linear, Jeca se desenrola em movimentos que ecoam as estações da vida. A encenação reflete essa forma espiralar: no centro do palco, uma plataforma circular representa o abacateiro — símbolo vivo das raízes de Jeca e do próprio tempo. Ao redor, caixotes de madeira evocam as feiras do interior, repletos não apenas de frutas e discos, mas também de lembranças, orações e cantos.

Para o diretor Kleber Montanheiro, a encenação busca uma “poesia visual” que transforma o teatro em um espaço de passagem e transformação. “O Jeca em cena é, ao mesmo tempo, um indivíduo e um mito coletivo — o reflexo de um povo em constante renascimento”, explica ele.

Lançado em 1975, Refazenda marcou uma virada na carreira de Gilberto Gil — um retorno ao campo após o fervor experimental da Tropicália e os anos de exílio em Londres. O álbum combina pop e ritmos nordestinos, reflexão espiritual e consciência ecológica, permanecendo como um dos pilares da música brasileira.

Em Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar, as canções de Refazenda são executadas ao vivo por dez atores e quatro músicos, juntamente com composições originais de Marco França, que também assina a direção musical e os arranjos. O repertório inclui clássicos como “Tenho Sede”, “Pai e Mãe”, “Lamento Sertanejo” e “Refazenda”, todos reinterpretados sob uma lente teatral. O espetáculo também apresenta canções de Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Anastácia, como “Eu Só Quero Um Xodó” — tecendo uma tapeçaria musical que celebra o rural, o popular e o poético.

“O espetáculo bebe da essência de Refazenda, de Gil, diz o dramaturgo Lucas Moura da Conceição. “Trata-se da tecnologia do sertão — do chão duro que fortalece a coluna e o espírito. É um hino à resiliência de um povo que, mesmo no silêncio, celebra a vida”.

Mais que um tributo, Jeca é uma meditação teatral sobre o próprio Brasil — suas contradições, sua beleza e sua constante luta por autodefinição. O Grupo 59 de Teatro, conhecido por seus 14 anos de pesquisa e criação voltadas à identidade cultural brasileira, une novamente poesia, música e política em uma obra ao mesmo tempo íntima e épica.

“Este musical fala a um momento crucial do teatro brasileiro”, acrescenta Montanheiro. “Após anos dominados por produções no estilo Broadway, é essencial voltarmos às vozes e histórias originais do Brasil. Jeca representa essa renovação — a nossa própria ‘refazenda’, o replantio da nossa cultura”.

Com sua mistura de rito, canção e narrativa, Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar é mais que um espetáculo: é um ato de memória e resistência, um hino a um povo que, apesar das dificuldades e do esquecimento, insiste em florescer.
 

JECA – UM POVO AINDA HÁ DE VINGAR (Jeca – A People Yet to Rise): A Musical Journey Through Gilberto Gil’s Refazenda Album  Image
Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar reaffirms the research
and investigation work of the cultural identity of Brazil,
developed by the Grupo 59 de Teatro.
photo by Gustavo Mendes.

Ficha técnica:
Com: Grupo 59 De Teatro. Elenco: Carolina Faria, Felipe Gomes Moreira, Fernando Vicente, Gabriel Bodstein, Gabriela Cerqueira, Jane Fernandes, Mirian Blanco, Nilcéia Vicente, Nathália Ernesto, Thomas Huszar. Direção: Kleber Montanheiro. Dramaturgia: Lucas Moura da Conceição, com poemas cênicos de Marcelino Freire. Música original, arranjos e direção musical: Marco França. Desenho de luz: Gabriele Souza. Desenho de cenário e figurinos: Kleber Montanheiro. Desenho de som e operação de som: Nicholas Rabinovitch. Assistência de direção e direção residente: Ana Elisa Mattos. Assistência de direção musical, pianista ensaiador, supervisão vocal e copista: Daniel Carvalho. Preparação vocal: Rafa Miranda. Canções originais: músicas de Marco França e letras de Lucas Moura da Conceição, Marcelino Freire, Mirian Blanco e Thomas Huszar. Músicos: Bruno Menegatti, Dicinho Areias, Lua Bernardo, Bruna Duarte e Juliano Veríssimo. Microfonista: Camila Cruz. Operação de luz: Zerlô. Desenho de movimento e coreografias: Gabriel Malo. Assistência em figurinos: Acrides. Dramaturgismo: Mirian Blanco e Thomas Huszar. Cenotécnica: Evas Carretero. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação.

Mídias sociais: Tamb Conteúdo Estratégico. Ilustrações: Nathália Ernesto. Fotos de divulgação: Gustavo Mendes. Direção de produção: Gabriel Bodstein. Produção executiva, administrativa e financeira: Núcleo 59 de Produção – Carolina Faria, Gabriel Bodstein, Gabriela Cerqueira, Jane Fernandes e Mirian Blanco. Assistência de produção: Ana de David. Idealização de projeto, coordenação de pesquisa e produção artística: Mirian Blanco. Idealização e produção: 59 Produções Artísticas e Culturais. Realização: Sesc São Paulo.

Serviço

JECA - UM POVO AINDA HÁ DE VINGAR

Estreia: 24 de outubro - Sexta, às 20h
Temporada: 24 de outubro a 23 de novembro de 2025
Horários: Quinta à sábado, às 20h, e domingos e feriados, às 18h
Sessão vespertina: dia 05/11, quarta, às 15h.
Sessão com acessibilidade em Libras: dia 13/11, quinta, às 20h.
Ingressos: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia) e R$ 21,00 (credencial sesc)
Vendas: centralrelacionamento.sescsp.org.br e App Credencial SP (a partir de 14/10, terça, às 17h) e presencialmente nas bilheterias das unidades do Sesc São Paulo (a partir de 15/10, quarta, às 17h)
Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos.
Duração: 120 min. Gênero: Teatro musical

Sesc Consolação - Teatro Anchieta
Rua Dr. Vila Nova, 245 - Vila Buarque. São Paulo/SP.
Tel.: (11) 3234-3000 - Capacidade: 280 lugares. Acessibilidade: Sim.
Na rede: @sescconsolacao - Site: www.sescsp.org.br/consolacao  

Grupo 59 na rede: @Grupo59deTeatro


Need more Brazil Theatre News in your life?
Sign up for all the news on the Fall season, discounts & more...


Videos