Opera CENDRILLON (Cinderela), by Pauline Viardot, Opens at Theatro São Pedro

By Claudio Erlichman The recitals run from October 05th throught October 15th.

By: Oct. 02, 2023
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Opera CENDRILLON (Cinderela), by Pauline Viardot, Opens at Theatro São Pedro

Cendrillon is a chamber operetta with dialogue in three acts by Pauline Viardot based on the story of Cinderella. The work, for a cast of seven with piano orchestration, premiered in Viardot's Paris salon on 23 April 1904, when she was 83, and was published later that year. Inspiration for this work was also found in the small play for children The Snow Queen by Nicholay Checkhov based on the tale. Historians are unsure of when the opera was composed, although it is thought to be after the death of Viardot's friend (and possibly her lover) Ivan Turgenev in 1883 as he did not write the libretto. It has been described as "a retelling of the Cinderella story with Gallic wit, Italianate Bel Canto, and a quirkiness all her [Viardot's] own".

The plot remains relatively faithful to Perrault's original fairy tale, but takes a much more lighthearted approach than the other operatic adaptations by MassenetRossini and Isouard. The evil stepmother is replaced with a bumbling and clueless stepfather and the Fairy Godmother (La Fée) actually appears as a guest at the party and entertains the guests with a song. A full performance of the opera lasts a little over an hour.

The opera will be presented in Portuguese and will feature black artists, such as soprano Marly Montoni and tenors Jean William and Mar Oliveira among the main characters; Performances take place between October 5th and 15th, with Priscila Bomfim in the musical direction of the Orquestra do Theatro São Pedro and Julianna Santos in the scenic direction. In celebration of Children's Day, there will be a performance on October 12th, at 5pm.

Opera CENDRILLON (Cinderela), by Pauline Viardot, Opens at Theatro São Pedro
Marly Montoni as Cinderella and Mar Oliveira as The Prince Charming
photo by Heloísa Bortz

Espetáculo será apresentado em português e terá artistas negros, como a soprano Marly Montoni e os tenores Jean William e Mar Oliveira entre os personagens principais; récitas acontecem entre 05 e 15 de outubro, com Priscila Bomfim na direção musical da Orquestra do Theatro São Pedro e Julianna Santos na direção cênica. Em comemoração ao Dia das Crianças haverá récita em 12 de outubro, às 17h

 
São Paulo, setembro de 2023 – Um dos contos de fadas mais conhecidos do planeta será apresentado em formato de ópera no Theatro São Pedro, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura. Com récitas nos dias 05, 06, 08, 11, 12, 13, 14 e 15 de outubro, Cinderela, de Pauline Viardot (1821-1910), traz a adaptação de uma história que atravessa culturas e segue como fonte de inspiração universal para todas as gerações.

 Com pouco mais de uma hora e dividida em três atos, a ópera tem libreto da própria compositora e será realizada em português, com versão de André Dos Santos, orquestração de Juliana Ripke e um elenco de sete cantores. A montagem conta com a direção musical de Priscila Bomfim e concepção cênica de Julianna Santos, que destaca o caráter atemporal do clássico.

 “É um tipo de literatura que pode ser infinitamente atualizado, e o mais interessante é essa mobilidade que os contos de fadas trazem. Por isso, eles ainda são tão próximos da gente, tão vivos. A Cinderela tem seus desejos e vontades, e a gente talvez se identifique com os desejos mais íntimos da personagem. É muito interessante quando ela e o príncipe se identificam com os mesmos desejos, o mesmo senso de ter liberdade para ser o que você quer, agir como você quer agir, escolher o que você quer escolher. E o mais bonito é ver essa beleza que existe, essa beleza na simplicidade”, avalia Santos.

 
Representatividade e processo criativo

Além de apresentar um enredo que oferece encantamento, entretenimento e identificação emocional para as pessoas ao longo do tempo, a montagem promovida pela Santa Marcelina Cultura tem um compromisso com a representatividade, conectando fantasia e realidade em um espetáculo protagonizado por pessoas negras: na ópera, a soprano Marly Montoni será Marie/Cinderela e os tenores Jean William e Mar Oliveira viverão o Conde e o Príncipe, respectivamente.

“É muito especial ter esse protagonismo, isso faz toda a diferença e gera uma representatividade incrível para crianças e jovens pretos. É claro que a história ainda bebe na cultura ocidental de ser, mas já é um bom começo. E quem sabe um dia estaremos a contar, em ópera, histórias de príncipes e rainhas africanos?”, ressalta Oliveira.

No papel de Cinderela, Marly Montoni salienta a preferência por construir a personagem através do domínio da música, no processo de preparação para uma ópera. “Sempre busco encontrar alguma similaridade com minha personalidade para que a personagem possa ser mais real possível. Sobra a montagem, sinto que há o compromisso com a representatividade, já que os personagens principais são afro-brasileiros. Será muito gratificante ver as meninas afrodescendentes podendo sonhar em ser princesas”, observa Montoni.

 
Adaptação de Pauline Viardot

 A versão de Cinderela que vai ao palco do Theatro São Pedro foi composta pela francesa Pauline Viardot e estreou em Paris em 1904, permanecendo relativamente fiel ao conto de fadas de Charles Perrault, que inspirou a obra. Nascida em uma família em que tudo girava em torno da música, Pauline começou a compor ainda menina e teve aulas de canto com os pais, harmonia e contraponto com Anton Reicha, porém seu principal interesse era o piano – inclusive foi aluna de Franz Liszt, que declarou, a respeito de Viardot, que “o mundo finalmente tinha encontrado uma mulher compositora de gênio”.

 No entanto, após o falecimento da irmã - Maria Malibran (1808-1836), grande diva da ópera no século XIX -, Pauline optou por mudar de rumo e se profissionalizou como cantora. Seus maiores sucessos foram em papéis dramáticos, como Fidès em Le prophète, de Meyerbeer (que foi escrito para ela), e Rachel em La Juive, de Halévy. Além disso, Viardot interpretou o papel-título da ópera Orfeu e Eurídice, de Gluck, e cantou por diversas temporadas na ópera de São Petersburgo, na Rússia.

Paralelamente à sua carreira musical, Pauline se casou com Louis Viardot e estabeleceu um círculo social que incluía importantes figuras culturais da época, como Frédéric Chopin, George SandHector Berlioz, Clara Schumann, Ivan Turgenev, Johannes Brahms, entre outras personalidades artísticas que lhe dedicaram obras musicais e literárias.

Além de dezenas de canções, obras de câmara para violino e piano e arranjos vocais para peças instrumentais de Chopin, Brahms, Haydn e Schubert, Viardot compôs cinco óperas de salão - sendo Cinderela a última dessas operetas. Com danças e canções alegres, a obra está repleta de valsas, mazurcas e polcas. E como uma ópera cômica, mistura canto e diálogos falados, sem fugir das típicas rimas fáceis e irônicas, quase sempre destacadas ritmicamente.

 
Apresentação no Dia das Crianças

Dedicada ao público infantojuvenil, a montagem de Cinderela traz uma história de conto de fadas clássica que é amada por crianças e adultos. Além de envolver elementos de magia, romance e transformação, especialmente cativantes ao público jovem, a ópera será apresentada em português, tornando o espetáculo ainda mais acessível para estimular a imaginação das crianças e promover a apreciação das artes cênicas e da ópera. Inclusive para celebrar o Dia das Crianças, uma das récitas será apresentada em 12 de outubro, em uma experiência cultural marcante e enriquecedora para toda as famílias.

 Cinderela, no Theatro São Pedro, inclui Giorgia Massetani na cenografia; Fábio Retti na iluminação; Fábio Namatame no figurino e Tiça Camargo no visagismo. Integram o elenco Johnny França (Barão de Pictordu), Fernanda Nagashima (Amelinde), Daiane Scales (Maguelone) e Maria Sole Gallevi (Fada).

 

Opera CENDRILLON (Cinderela), by Pauline Viardot, Opens at Theatro São Pedro
Maria Sole Gallevi as The Fairy Godmother
photo by Heloísa Bortz

BILHETERIA

Os ingressos custam de R$ 30 (meia-entrada) a R$ 100 (inteira) e podem ser adquiridos pelo site: https://feverup.com/m/129011

TRANSMISSÃO AO VIVO 
A récita de 13 de outubro, sexta-feira, às 20h, será transmitida ao vivo gratuitamente pelo canal de YouTube do Theatro São Pedro, em: https://www.youtube.com/@TheatroSaoPedroTSP

 

TEMPORADA LÍRICA | ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO

CINDERELA

PAULINE VIARDOT (1821-1910)
[ópera em três atos, com libreto original da compositora, versão brasileira de André Dos Santos e orquestração de Juliana Ripke]

ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO
Priscila Bomfim, direção musical
Julianna Santos, direção cênica
Giorgia Massetani, cenografia
Fábio Retti, iluminação
Fábio Namatame, figurino
Tiça Camargo, visagismo

ELENCO
Marly Montoni (Marie/Cinderela)
Mar Oliveira (O Príncipe)
Jean William (O Conde)
Johnny França (Barão de Pictordu)
Fernanda Nagashima (Amelinde)
Daiane Scales (Maguelone)
Maria Sole Gallevi (A Fada Madrinha)

 Récitas: 05, 06, 08, 11, 12, 13, 14 e 15 de outubro,
quinta a sábado às 20h, domingos e feriados às 17h
Ingressos: Plateia: R$ 100/ R$ 50 (meia)
1º Balcão: R$ 80/ R$ 40 (meia)
2º Balcão: R$ 60 / R$ 30 (meia)
https://feverup.com/m/129011

Duração: 1h15min (com intervalo)
Idade: Livre (recomendado a partir de 8 anos)




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