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Os produtores de Cabaret no Kit Kat Club na Broadway entraram com moções para arquivar um processo de um investidor que alega fraude, violação de dever fiduciário e má administração de fundos. Os pedidos de arquivamento vieram após o advogado e investidor James Lorenzo Walker Jr. apresentar reivindicações no Supremo Tribunal de Nova York buscando a devolução de seu investimento de $50.000, uma prestação de contas das finanças do show e indenizações. A nova produção, que estreou em abril de 2024 a um custo relatado de mais de $24 milhões, fechou antes do esperado em 21 de setembro de 2025.
Em sua resposta legal, os réus argumentam que a queixa de Walker combina de forma inadequada reivindicações individuais e derivadas, não atende ao requisito legal de fazer uma demanda prévia aos sócios gerais, e se baseia em alegações que são "meras conclusões legais" em vez de fatos pontuais. As moções defendem que Walker até ameaçou desencadear uma campanha negativa na imprensa a menos que os produtores lhe devolvessem $90.000 em cinco dias.
Entre os documentos apresentados está um e-mail de 30 de julho de 2025 de John Rogers, consultor jurídico da ATG Entertainment, dirigido a Walker. "Eu me ofereci para sentar com você e guiá-lo através dos demonstrativos financeiros do show para lhe proporcionar uma compreensão mais detalhada dos fluxos de caixa da empresa," escreveu Rogers. "Chris Morey da 101 Productions lhe ofereceu a mesma oportunidade semanas atrás. Apesar de suas exigências por uma 'prestação de contas', você recusou ambas as ofertas."
O e-mail continua acusando Walker de tentar usar a publicidade contra a produção. "Você disse que a única coisa que queria saber era quanto os produtores ganharam com o show – inferindo que você poderia forçar os produtores a reembolsar seu investimento simplesmente estabelecendo que os produtores foram compensados enquanto os investidores não estão recebendo retorno de capital," afirmou Rogers. "É claro que, você declarou que estaria influenciando o resultado incitando uma enxurrada de cobertura na imprensa."
Rogers acrescentou que os produtores cumpriram as obrigações de relatório e até começaram a renunciar taxas e royalties em outubro de 2024 para reduzir as despesas semanais. "Proporcionar algum nível de compensação aos principais enquanto envolvidos em esforços destinados a enriquecer investidores passivos é uma prática comercial aceita que vai muito além da Broadway," ele escreveu.
Walker sustenta que seu processo é sobre transparência e não sobre conflito pessoal. "Este é um caso sobre transparência," ele disse em uma entrevista. "Por vários meses, tentei obter uma ideia do que estava acontecendo financeiramente e para onde as receitas estavam indo. Repetidamente, pedi total transparência, incluindo acesso aos registros, e não tive nenhuma cooperação."
Os produtores disseram em um comunicado que, embora estejam orgulhosos do sucesso artístico de Cabaret e desapontados por ter que fechar mais cedo, "a produção não esteve em posição fiscal para fazer qualquer distribuição aos investidores. Nós nos oferecemos para engajar em um diálogo construtivo com Mr. Walker em relação às suas expectativas financeiras e para lhe dar acesso às nossas contas, mas infelizmente, ele decidiu entrar com um processo que não tem nenhum mérito." Um representante acrescentou que os principais produtores renunciaram suas taxas e royalties por mais de um ano.
Nenhuma decisão foi ainda feita, e todas as alegações permanecem como alegações.
