Em Esquecer, a palavra e a voz adquirem uma autonomia expressiva, que violenta a própria língua. Este é um espetáculo a partir do texto de Dimítris Dimitriádis, Oblívio e mais quatro monólogos (1997), que nunca teve estreia integral. Nestes cinco monólogos - Derrota, Memória, Arrependimento, Arte e Oblívio - a palavra assume uma centralidade essencial e ritual. O texto de Dimitriádis é o resultado do entendimento da existência, do mundo, do corpo e da linguagem como experiência do limite, como consciência da relação desigual entre o que são possibilidades espirituais ou ideias e realizações materiais ou arquitetura.